Quando um profissional decide atuar na área da saúde, devem estar preparados para não ter hora de trabalho predefinida, precisam estar habituados a plantões, agendas lotadas, estresse constante, além de pressão por eficiência acima do normal. Atuar no mercado de saúde requer muita responsabilidade por parte dos que escolhem essas profissões e, principalmente, a compreensão das exigências que cada uma das profissões tem. Sejam médicos, enfermeiros, dentistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, ou outros profissionais da área.

Todos os profissionais envolvidos nesta área têm um código de ética específico que os orienta sobre seus deveres na prática de suas profissões, mas também sobre seus direitos, que muitas vezes ficam em segundo plano, sendo julgados apenas pelos seus deveres.

Os Conselhos Regionais Profissionais têm como principais funções a cartorial, registrando e expedindo documentação. Mas exercem atividades fiscalizadoras, avaliando as condições do trabalho, sindicando, processando e julgando profissionais e empresas de seu quadro cartorial que descumprem normativas éticas e profissionais. Sendo considerada por muitos como a sua principal função, a de proteger a comunidade dos maus profissionais.

Contudo, a presunção da boa-fé é princípio geral de direito e universalmente aceito. “A boa-fé se presume; a má-fé se prova.”

Só que esta presunção, em diversos Conselhos Profissionais, não é devidamente aplicada. Vários processos são abertos e profissionais penalizados, sem que a pretensa má-fé seja provada, desprezando a boa-fé presumida. Inúmeras vezes os profissionais da saúde respondem processos com base em denúncias não comprovadas.